Diabetes em Cães e Gatos: sintomas e diagnóstico

Alterações simples no comportamento do seu pet, como começar a beber mais água que o normal ou urinar em excesso, podem ser os primeiros sinais de alerta de uma condição mais séria: a diabetes em cães e gatos.

Essa doença hormonal crônica tem sido cada vez mais diagnosticada na rotina clínica, exigindo atenção e acompanhamento contínuo por parte dos tutores. O ideal é que esse acompanhamento seja feito por um médico veterinário endocrinologista, especialista em distúrbios hormonais como a diabetes.

Neste conteúdo, vamos explicar sobre os sintomas de diabetes em cachorro e gatos, quais exames são importantes para o diagnóstico e como é feito o tratamento.

Entendendo a diabetes em pets e seus riscos

Quando falamos de diabetes em animais, estamos lidando com uma condição diferente da humana e é justamente por isso que o acompanhamento veterinário faz toda a diferença.

Nesse caso, o profissional mais indicado é o endocrinologista veterinário, que possui conhecimento específico sobre doenças hormonais em cães e gatos.

Embora existam semelhanças, a doença nos cães e gatos apresenta suas próprias particularidades, e é justamente por isso que o acompanhamento veterinário faz toda a diferença.

A diabetes é multifatorial e tem influências genéticas importantes, mas também está diretamente ligada ao estilo de vida do animal, incluindo alimentação inadequada, sedentarismo e sobrepeso.

Em cães, ela costuma ser do tipo insulino-dependente, ou seja, exige aplicações regulares de insulina. Nos gatos, em muitos casos, temos uma forma insulino-resistente, no qual o organismo até produz o hormônio, mas não consegue utilizá-lo corretamente.

Causas mais comuns da diabetes em cães e gatos

Agora que você já sabe que a doença é diferente entre as espécies, vale entender o que pode levar um pet a desenvolver diabetes. A predisposição genética é um dos fatores mais relevantes, mas não é o único.

O sobrepeso é um fator de risco significativo, especialmente entre os gatos. Uma dieta desbalanceada, rica em carboidratos simples e com poucos nutrientes, contribui para o desequilíbrio do organismo.

Também vale ficar atento a outras condições hormonais, como o hipertireoidismo nos felinos e a síndrome de Cushing (hiperadrenocorticismo) em cães, que podem desencadear ou piorar o quadro diabético.

Sintomas que podem indicar diabetes no seu pet

Muitas vezes, é no dia a dia que os primeiros sinais aparecem. “Meu cachorro está bebendo muita água” ou “meu gato está urinando demais” são queixas comuns de tutores que acabam descobrindo a doença. Fique atento a essas mudanças.

Os quatro P’s: sede, xixi, fome e perda de peso

Chamados tecnicamente de polidipsia (sede excessiva), poliúria (aumento de urina), polifagia (aumento do apetite) e perda de peso, esses são os sintomas mais clássicos da doença.

O curioso é que eles costumam aparecer juntos e de forma progressiva, passando despercebidos no início.

Observar o comportamento do pet com atenção é fundamental.

Mudanças alimentares e de comportamento

É comum que o animal passe a comer com mais frequência, como se nunca estivesse satisfeito. Com o tempo, porém, pode ocorrer uma queda brusca no apetite, geralmente indicando que o quadro está se agravando.

Urinando muito e bebendo água sem parar

Essas alterações no padrão fisiológico são um dos primeiros sinais percebidos pelos tutores. O aumento do volume de urina e a sede excessiva podem ser sutis no início, mas são marcos importantes para a suspeita de diabetes.

Sinais de alerta em fases mais graves

Quando o pet entra em um quadro de descompensação, ele pode apresentar vômito, diarreia, letargia e até recusar alimentos. Nesses casos, a situação é urgente e requer intervenção veterinária imediata.

Confirmando o diagnóstico

Nada substitui a avaliação do especialista. O veterinário irá solicitar exames como glicemia em jejum, análise de urina e, nos gatos, a frutosamina, para identificar a presença e o estágio da doença.

Etapas do diagnóstico veterinário

Ao identificar os sintomas, o tutor deve buscar rapidamente o atendimento veterinário. Quanto mais cedo o quadro for identificado, menores as chances de complicações e internação.

Os exames básicos envolvem a medição da glicose no sangue e análise de urina. No caso dos gatos, é comum incluir também a frutosamina. Exames complementares, como função hepática e ultrassom abdominal, auxiliam a estadiar a doença e indicar o melhor protocolo.

Como é feito o tratamento da diabetes em pets

O tratamento sempre exige dedicação e disciplina do tutor. A insulina é essencial para a maioria dos cães, enquanto em gatos o tratamento pode variar conforme a gravidade e a resposta do organismo.

A insulina como base do tratamento em cães

Cães diabéticos são considerados insulino-dependentes. Isso significa que o uso de insulina é obrigatório e não há medicamentos orais que substituam esse tratamento de forma eficaz.

Diferenças entre cães e gatos no manejo da doença

Enquanto o cão depende da insulina desde o início, o gato pode apresentar um quadro reversível, quando conseguimos corrigir os fatores de resistência à insulina. Isso reforça a importância de um plano de tratamento individualizado para cada espécie.

Alimentação adequada e controle dos hábitos

Um dos pilares do tratamento é o controle alimentar, a quantidade e qualidade dos alimentos devem ser rigorosamente monitoradas. Saber a média da quantidade de ração o animal consome por dia e o volume de água ingerido ajuda a avaliar a evolução do tratamento.

Medicações indicadas para o tratamento

No caso dos cães, o remédio essencial é a insulina, não existe uma alternativa viável que substitua seu uso. Por isso, é fundamental seguir corretamente a prescrição e não interromper o tratamento por conta própria.

Cuidados na escolha dos alimentos

Dietas com baixo índice glicêmico e rica em fibras ajudam a estabilizar o nível de glicose no sangue. Existem rações formuladas especificamente para pets diabéticos, mas a avaliação veterinária é essencial para indicar a melhor opção.

Dicas práticas para o dia a dia com um pet diabético

Conviver com um pet diabético requer observação constante. Saber quanto ele come, quanto bebe e como se comporta pode prevenir agravamentos, afinal, essas são informações que ajudam muito o veterinário nas consultas de acompanhamento.

É comum que pequenos sinais passem despercebidos, como o cachorro bebendo um pouco mais de água em dias quentes, mas, às vezes, isso já indica um desequilíbrio importante.

Mantenha a rotina de alimentação, atividades físicas leves e nunca deixe de aplicar a insulina nos horários corretos.

O diferencial de um hospital veterinário especializado

Ter acesso a uma equipe com experiência no tratamento de doenças hormonais faz toda a diferença. No Bionicão, contamos com médicos veterinários endocrinologistas, garantindo uma abordagem precisa e individualizada para cada caso.

O Bionicão conta com exames laboratoriais, ultrassonografia, internação e acompanhamento 24 horas, tudo no mesmo local. Isso permite uma resposta rápida e eficiente aos sinais clínicos.

Entre em contato com a nossa equipe, agende uma consulta ou salve nosso WhatsApp. Assim, sempre que precisar, você vai ter o Bionicão pertinho de você.

Quanto antes você agir, mais chances seu pet tem de melhorar.

Perceber os sinais de diabetes logo no início é o primeiro passo para garantir mais qualidade de vida ao seu pet, não deixe que a doença avance.

Viu que seu pet está urinando mais, bebendo muita água ou perdeu peso mesmo comendo bem? Isso já é motivo para buscar ajuda.

Chame a equipe da Bionicão no WhatsApp, agende uma avaliação e conte com profissionais que cuidam de verdade do seu melhor amigo.

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